sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Que saudades... do verdadeiro espírito de Natal...

Agora que se aproxima esta quadra natalícia confesso que tenho saudades dos tempos em que a programação da televisão portuguesa era muito mais previsivel nesta altura do ano... Em primeiro lugar haviam muito menos canais de televisão, nomeadamente desconhecia-se a tv cabo, por isso não era necessário comprar as revistas da especialidade para sabermos quando é que ia dar este ou aquele programa... Simplesmente já se conhecia o programinha das festas de um ano para o outro... Ora vejamos: se num determinado Natal era exibido o Sozinho em casa 1 era sabido que no ano seguinte seria um Natal em família a ver as diabruras do Sozinho em casa 2! E, para não cansarem a malta, com o “fofinho” do Macaulay Culkin, no ano seguinte cometiam uma loucura, e tiram das gavetas poeirentas o bombástico: Música no Coração... Assim, a televisão portuguesa contribuia para a unidade familiar, visto que em unissono já todos diziamos os diálogos das míticas personagens, contribuindo para um serão agradável, sem discussões familiares....

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Há coisas estúpidas, não há?

Encontrei isto num chat...


Aqui há dias estava eu nos meus pensamentos mais profundos, (sim... aqueles pensamentos que fazemos quando estamos sozinhos... bem, sozinhos não, quando estamos juntamente com o mais fiel dos amigos... sim, a sanita), quando não pude deixar de pensar em como a vida mudou neste últimos anos. Aquilo que antigamente era imprescindível, hoje em dia é essencial, direi mesmo vital para a existência do comum dos mortais... Se eu dissesse à minha avó que preciso de comprar uns simples cottonetes, ela diria o que sempre me diz..."olha filha, isso são "injanhos" ao dinheiro...", o que não deixa de ter uma certa razão... Mas, no entanto, eu até considero que os cottonetes dão muito jeito, para empurrar o "cocó" lá para dentro... Mas a verdadeira razão da minha escrita diz antes respeito a uma reflexão profunda que eu fiz, não sobre cottonetes, mas sobre a mais inútil invenção, mais inútil até do que o rebobinador de cassetes, ( manhãs da Antena 3), eu falo meus amigos do REVIRADOR DE PESTANAS.... MAS PORQUÊ? Sim... porquê pegar numa peça de metal, que mais parece uma daquelas coisas estranhas que os médicos usam nas operações....??Eu ainda tentei pensar no motivo que levou alguém a pensar:"Hoje vou criar uma coisa que seja muito precisa"... e violá... Veio-lhe logo à cabeça de que o mundo precisa não de paz universal, tão badalada pelas miss´s, mas sim de uma maquineta que transforma pestanas lisas, em pestanas ligeiramente curvas.... MAS PORQUÊ? Mas elas estorvam? não... Eu até pensei que devem ter inventado tal objecto porque impedem o ângulo de visão, tipo franja comprida... Mas a verdade é que não há nenhuma explicação lógica para o gasto de tempo e dinheiro a criar tal objecto... Objecto tão útil que possivelmente nestas próximas campanhas de natal deve haver um carregamento deles para África... é que isto dá cá uma ajuda meus amigos, daquelas!!! Peço por tudo, povo deste pais e arredores, que quem me possa ajudar, me explique a utilidade prática deste objecto que eu classifico abaixo do rebobinador de cassetes!!

Homenagem ao rei da divagação

Este pequeno texto é uma homenagem, a esse grande senhor, que consegue tornar belo o mais asqueroso dos objectos, que consegue dar graciosidade às coisas mais despresíveis do quotidiano, enfim, este texto é uma homenagem a esse grande senhor... calma amigos... não, não é o António Calvário, esse que um dia disse: "Nem sequer sei o teu nome... nem tão pouco sei se ele existe... lá.. lá.. lá.." ... Mas continuando... esse grande senhor... MIGUEL ESTEVES CARDOSO... que consegiu escrever a bíblia da divagação sem conteúdo, que consegue inspirar tantos humoristas portugueses, (bonito!!), enfim... Queria que o meu primeiro artigo neste Blog fosse uma homenagem justa a este Grande Senhor, que consegue escrever palavras e mais palavras sobre alcatifas e afins... Um guia espiritual.... Depois de ler o livro "a Causa das Coisas", conseguimos olhar para os mais diferentes objectos com uma nova luz... Com uma nova grandiosidade... Como se o mais repugnante dos assuntos fosse digno de ser debatido na Assembleia da República... Um bem haja!!!